Blog criado com o intuito de socializar conhecimentos variados
sobre educação, aprendizagem e novos mecanismos tecnológicos de transmissão e criação deste conhecimento. O blog é fruto da construção coletiva dos membros do curso "Leitura e Escrita em Contexto Digital", oferecido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em uma proposta de estimular a produção do conhecimento a distância.
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Estou lendo: "O Pai Patrão" (1975), de Gavino Ledda.
Esse romance italiano narra, em primeira pessoa, a história de Gavino, um garoto que foi forçado a sair da escola e deixar sua família e os amigos do bairro ainda com 6 anos de idade. Desde então,passou a viver a maior parte do Tempo no terreno de sua família a cuidar das ovelhas e das plantações; sofreu na carne todo o peso da tradição, pois seu pai o levou, forçosamente, a ter uma vida pastoril, ou seja, solitária e dura, sem brincadeiras, sem titubeações, sem o carinho da mãe, sem os amigos da escola. A vida no campo trouxe um outro universo, uma outra experiência para esse garoto, que amadureceu tendo como referência a Natureza, a figura dura de seu pai e as suas obrigações pastoris, cotidianas. Não terminei ainda o livro, mas estou gostando de perceber como o autor constrói essa dualidade na cabeça da criança, como o garoto Gavino lida com esse novo aprendizado, e como depois vai desconstruir a figura autoritária do pai e questionar todas essas ações para se conhecer, e formar as suas escolhas, na adolescência.
Este livro foi recebido pelas escolas estaduais do Estado, e faz parte da biblioteca de "Leituras do Professor", ou seja, é para estar disponível ao docente.
Estou lendo: "O Pai Patrão" (1975), de Gavino Ledda.
ResponderExcluirEsse romance italiano narra, em primeira pessoa, a história de Gavino, um garoto que foi forçado a sair da escola e deixar sua família e os amigos do bairro ainda com 6 anos de idade. Desde então,passou a viver a maior parte do Tempo no terreno de sua família a cuidar das ovelhas e das plantações; sofreu na carne todo o peso da tradição, pois seu pai o levou, forçosamente, a ter uma vida pastoril, ou seja, solitária e dura, sem brincadeiras, sem titubeações, sem o carinho da mãe, sem os amigos da escola. A vida no campo trouxe um outro universo, uma outra experiência para esse garoto, que amadureceu tendo como referência a Natureza, a figura dura de seu pai e as suas obrigações pastoris, cotidianas.
Não terminei ainda o livro, mas estou gostando de perceber como o autor constrói essa dualidade na cabeça da criança, como o garoto Gavino lida com esse novo aprendizado, e como depois vai desconstruir a figura autoritária do pai e questionar todas essas ações para se conhecer, e formar as suas escolhas, na adolescência.
Este livro foi recebido pelas escolas estaduais do Estado, e faz parte da biblioteca de "Leituras do Professor", ou seja, é para estar disponível ao docente.