COTIDIANO



A Agroecologia é um dos meus assuntos de maior interesse e, portanto, de estudo também.
Gostaria de compartilhar um link e alguns textos para fomentar a discussão:

AGROECOLOGIA

Modelo de desenvolvimento para um campo justo, saudável e soberano




Agroecologia é uma ciência, mas essa palavra também é utilizada para designar o sistema de produção sustentável praticado pelos camponeses. Como Ciência, estuda a relação entre as plantas, as pessoas e o meio ambiente, e surgiu como fruto da união do conhecimento dos camponeses com a pesquisa científica formando um novo jeito de ver o mundo.
Dela surgiram técnicas para produzir alimentos que mantém a produtividade da terra através do respeito em relação à natureza. Diversos nomes são dados aos estilos de agricultura sustentável, como: Agroecologia, Agricultura Orgânica, Biológica, Biodinâmica, Ecológica, Natural, Permacultura, etc. Nesses modelos utiliza-se de métodos bioecológicos como a compostagem, defensivos naturais, rotação de culturas e a diversidade de plantas no mesmo local entre outros.
Dentro desses modelos novos de produção, muito importante é manter uma paisagem diversificada e equilibrada onde cada planta, árvore, cada pássaro, o pomar, a horta, a lavoura e a capineira sejam como órgãos de um corpo: um depende do outro e a saúde de um é a saúde de todo o conjunto, incluindo o homem.
O solo produtivo é vivo e cheio de grumos (pelote de terra igual esterco de minhoca só que menor). Quando na mão, esfarela facilmente e cai igual quirera. Seu cheiro exala um frescor agradável como a úmida de um solo de floresta. Quando esse solo e revolvido, não cai em torrões, mas bem solto. A água da chuva entra rapidamente e não escorre e nem empoça. Tem muitas raízes que penetram profundamente. As plantas são fortes e sadias. Elas tem a capacidade de resistir ao ataque de insetos e se defendem bem das ameaças de doenças, bem como da falta de chuva.
Um solo cansado, pobre e assim, consequentemente morto, tem uma crosta na sua superfície, levanta poeira quando é trabalhado, e formam-se torrões na superfície. As raízes entram muito pouco ou pouco e custam a crescer; muitas vezes forquilham ou viram para o lado. A terra cheira a mofo ou não possui cheiro algum.
O solo exposto ao sol e à chuva se degrada rápido, pois aquece muito, chegando até a 76ºC quando a temperatura ideal deve ser de entre 18 a 26ºC dificultando assim, o desenvolvimento da planta, produzindo menos e a uma produção cada vez mais cara. O segredo da exuberância nativa tropical é
o clima quente e úmido e a terra fresca, coberta de folhas.
Seguindo-se os pilares da produção agroecológica, teremos sim, condições de produzir sem um
grama de veneno, mais que isso, gerar renda para os camponeses e alimentar não seis bilhões de pessoas, mas doze, isso mesmo meu amigo, doze milhões de pessoas!

Veja o vídeo Fazendo Agroecologia

Para saber mais:
Agroecologia Acontece - veja o mapa das experiências de agroecologia no Brasil:
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Postado por Camila Mantovani

As Brumas de Avalon


As Brumas de Avalon (em inglês: The Mists of Avalon) é uma obra de 1979 da escritora estadunidense Marion Zimmer Bradley feita em quatro volumes. É ambientada durante a vida do lendário Rei Arthur e seus cavaleiros e tem por escopo narrar a já conhecida lenda arturiana a partir de uma outra perspectiva. Quem protagoniza a história, nesta versão, são as personagens femininas, tais como Guinevere, Morgana e Morgause, o que acabou resultando na reelaboração de todo o universo mítico da trama.
Outros personagens são apresentados aqui como títulos, como a Senhora do Lago e o Merlin da Bretanha, que nessa versão deixam de ser personagens específicos para ser os títulos político-religiosos da matriarca e do patriarca dos celtas pagãos.


A série:
A obra foi dividida pela autora em quatro momentos (ou tomos). Na versão estadunidense, encontramos todos os volumes num único livro. O romance, além de narrar cerca de 70 anos ou mais (inicia-se quatro anos após o nascimento de Morgana e narra fatos dela já em idade bem avançada), explora fatos históricos preenchendo as lacunas ignoradas sobre a influência do paganismo e das mulheres na formação da Bretanha.

A homossexualidade, tanto a feminina quanto a masculina, também é superficialmente abordada na obra. Lancelote declara explicitamente seu amor e desejo por Arthur e, em algumas passagens do livro, é feita uma insinuação de que Morgana mantém relações com a sacerdotisa Raven.
São estas as divisões:
·         A Senhora da Magia
·         A Grande Rainha
·         O Gamo Rei
·         O Prisioneiro da Árvore

A Senhora da Magia:
O romance não se detém meramente em narrar os fatos políticos e religiosos que se confrontam na Bretanha. Mais que isso, Marion - famosa por suas histórias que descobrem o véu do universo feminino - mostra toda a força e complexidade dos atos e escolhas das mulheres (ignoradas na História das Civilizações)- abre portas na lenda da Excalibur em que se encontram o misticismo da origem da espada, ritos pagãos que foram sufocados pela cristianização, a importância das uniões políticas entre os povos e o resultado da submissão ou não das mulheres frente aos homens.
A primeira metade do volume é centrada basicamente na vida cotidiana da jovem pagã Igraine, casada contra a vontade com o Duque Gorlois da Cornualha e passando por uma série de conflitos e alguns poucos momentos felizes ao lado dele e de sua filha Morgana, ao mesmo tempo em que é pressionada por Avalon a se casar com Uther Pendragon e, com ele, gerar o filho que salvará a Bretanha: o futuro Rei Arthur. E embora seja tomada por um amor incontrolável por Uther e cumpra o que lhe era cobrado, Igraine corta relações com Avalon, passando a se comportar como uma cristã fervorosa, embora, secretamente, continuasse adorando a Deusa de Avalon.
O restante do volume se centra na adolescência e juventude de Morgana, levada por Viviane, a Senhora do Lago e irmã mais velha de Igraine, para Avalon e treinada por anos para se tornar uma sacerdotisa da Deusa. Entretanto, enquanto Morgana cumpre um dos rituais, Viviane a faz ter relações com seu irmão Arthur, sem que ambos se reconheçam, com a intenção de fazer com que Morgana gere um filho da linhagem pura de Avalon, já que a mãe de ambos é da Família Real de Avalon. Mas quando Morgana descobre que se deitou com o irmão e agora está grávida dele, sua relação com Viviane se deteriora, fazendo-a abandonar o sacerdócio e deixar Avalon.

A Grande Rainha:
No segundo volume, que começa pouco depois da coroação de Arthur como Grande Rei da Bretanha, há um amadurecimento das personagens, já enfrentando as conseqüências de suas escolhas.
A personagem que recebe maior destaque nesse volume é Guinevere (Gwenhwyfar), a princesa escolhida para se casar com Arthur e se tornar a Grande Rainha da Bretanha. Ela é uma cristã fanática, com ideias extremamente patriarcais e um profundo complexo de inferioridade por ser mulher. Guinevere se apaixona por Lancelote, o principal cavaleiro de Arthur, desde que o vê pela primeira vez. E como não consegue dar um filho a Artur, entende que isso é um castigo de Deus contra seu amor adúltero. Assim, para se redimir, Guinevere cobra de Arthur que ele se torne o mais cristão dos reis e tenta impor à Corte um estilo de vida cristão cada vez mais radical. Ao mesmo tempo, ela desenvolve um ódio crescente contra Morgana, em parte por ela não aceitar se tornar cristã e viver com a liberdade de uma mulher pagã, em parte pelo ciúme que sente de Morgana com Lancelote. E Arthur, supondo que o estéril do Casal Real talvez seja ele, permite que Guinevere se torne amante de Lancelote, para dar um herdeiro ao trono.

Outros acontecimentos:

·         Morgana vai para a corte de Morgause, agora já rainha em outra região por união política
·         nascimento de Mordred, o filho de Morgana e Arthur
·         a escolha por meio de dote da noiva do rei
·         o começo da formação dos cavaleiros da Távola Redonda
·         as cobranças sobre uma mulher para a existência de um herdeiro
·         o isolamento de Morgana
·         a morte de Igraine, sem saber que Morgana e Arthur tiveram um filho juntos

O Gamo Rei:
No penúltimo volume desta série revolucionária, alguns temas tristes e complexos serão abordados.
De modo geral, numa idade já madura nesse volume, os personagens começam a lamentar as perdas que sofreram ao longo da vida e os sonhos que não conseguiram concretizar.
Já idosa, Viviane é assassinada pelo filho de uma mulher de quem ela provocou a morte (a seu próprio pedido) para livrá-la das terríveis dores de uma doença incurável. Taliesin, o antigo Merlin da Bretanha, também morre de velhice logo depois. E Kevin, o novo Merlin, assume uma postura cada vez mais cristã, preocupando profundamente Morgana, que vê nisso a decadência dos ritos pagãos.
Com a morte inesperada de Viviane, sua sucessora Niniane assume o poder sobre Avalon, tornando-se a nova Senhora do Lago, embora seja jovem demais e ainda não esteja pronta para isso, deixando os pagãos sem uma matriarca nem um patriarca fortes como os que tinham antes para seguir.
Na Corte de Arthur, o caso de Guinevere e Lancelote logo passa a ser de conhecimento público, tornando-se piada, pouco depois, em toda a Bretanha. E Lancelote revela a Morgana que sempre lutou contra uma homossexualidade reprimida. E que, embora se sinta atraído por Guinevere, Arthur também é desejado e amado por ele (algumas passagens dão a entender que Arthur também sente algo parecido por Lancelote). E Morgana, através de uma armadilha, faz com que Lancelote seja forçado a se casar com Elaine e deixar a Corte. Com isso, ela pretendia afastar Lancelote de Guinevere e Arthur e, ao mesmo tempo, salvar o casamento de Arthur do descrédito em que vinha caindo diante do povo.
Morgana se casa com o Rei de Gales do Norte e consegue, até um certo ponto, se tornar uma matriarca pagã naquela corte, embora escondida dos cristãos.

O Prisioneiro da Árvore:
Visto que Artur deixa de lado os costumes antigos, traindo assim a confiança do povo antigo da ilha, Morgana deseja retomar para Avalon o que havia sido oferecido mediante o juramento na Ilha do Dragão, no volume I. Para isso, encontra em Acolon, seu jovem enteado criado nos costumes antigos, um apoio para uma tentativa de retornar aos velhos preceitos.
Kevin, sucessor de Taliesin, é acusado de traição por ceder a Artur os símbolos sagrados (como o Graal) para uma nova interpretação cristã, com intuito que não fossem assim esquecidos, já que não acreditava mais na possibilidade de um retorno aos costumes antigos. A punição por sua traição vem pelas mãos de Nimue, uma filha de Lancelot que foi levada por Morgana a Avalon e se tornou sacerdotisa.
Gwenhwyfar é flagrada por cavaleiros da Távola cometendo adultério com Lancelot, e ambos fogem do reino. A sucessora de Viviane é morta acidentalmente por Mordred. Avalon fica sem uma Senhora do Lago. Mordred, agora homem feito, enfrenta o pai.
O desfecho da lenda do Rei Arthur é conhecido, mas interpretação feita por Marion Z. Bradley reserva muitas surpresas e detalhes - Como pode-se observar desde o início do livro.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Brumas_de_Avalon

Postado por Guacira Maffra




Então pensei na função social dos muros...



Postado por Camila Mantovani



Acesse o link:
A questão indígena no Brasil

Postado por Camila Mantovani

3 comentários:

  1. Nesta reportagem podemos pensar, de forma séria, o que vem ocorrendo no Brasil com as populações indígenas.
    Sou professora e essas questões me incomodam profundamente. Como trabalhar com as crianças e adolescentes um assunto que é tão mascarado pela realidade midiática? Em nome do desenvolvimento, econômico, observamos a morte silenciosa de populações inteiras, já sem terra, sem água, sem comida, sem dignidade e, portanto, sem perspectivas de futuro.
    Aqui estão os Kaiowa's, planejando um suicídio coletivo.

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    1. Eu já deveria estar acostumada com absurdos como esse da reportagem, mas ainda teimo em me surpreender com absurdos como esse. A falta de respeito para como os seres humanos não tem fim...

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  2. Vivemos em tempos de guerras, mas guerras sem ideologias, que permeiam nossa sociedade de tal forma, que ninguém mais sabe por onde ir, que muitos perderam a noção do que é certo e errado.Triste

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